Com o verão a todo vapor, dias quentes e as tradicionais tovoadas de verão acontecendo, é bom tomarmos muito cuidado.
Muita gente infelizmente ainda desconhece, que durante trovoadas devemos nos abrigar em lugares seguros e evitar locais descampados, como praia, campos, onde servimos como verdadeiros pararraios.
Vejam o que aconteceu na tarde de ontem na cidade de Laguna, mais precisamente na Praia do Mar Grosso.
**Turista é atingido por raio e sofre parada cardíaca
LAGUNA – No temporal de sexta-feira um turista argentino foi atingido por um raio e teve uma parada cardíaca na praia do Mar Grosso, em Laguna. Geraldo Rosa, 47 anos, estava com a companheira na faixa de areia entre os postos de guarda-vidas um e dois, próximo ao hotel Ravena. Ele foi hospitalizado, respira com ajuda de aparelhos e o estado de saúde é grave.
O tempo havia fechado, as nuvens estavam escuras e diversos raios caíam no mar na tarde de sexta-feira. Os guarda-vidas passaram a chamar a atenção dos banhistas para saírem da água e para procurar um local seguro. A atenção das pessoas que estavam mais distantes era chamada através de um apito, até que a chuva começou forte e os avisos foram interrompidos. Cerca de cinco minutos depois o raio caiu na faixa de areia e atingiu o argentino Geraldo.
Os bombeiros Erimar da Rosa e Antônio Eduardo dos Santos viram a cena e correram para tentar socorrer a vítima. “Eles realizaram os primeiros socorros e fizeram massagem cardíaca. Ao fazer o boca-a-boca sentiram um gosto de queimado. A vítima chegou a ser encaminhada com vida ao hospital somente porque foi socorrida a tempo. Se os dois bombeiros não tivessem agido corretamente, ele não teria sobrevivido. Não podemos afirmar que o raio atingiu ele, pode ter caído na areia, mas pelas condições da vítima é bem provável que a descarga tenha passado pelo corpo dele”, comenta o sargento do Corpo de Bombeiros de Laguna, Sandro Luiz Batista Soares.
A companheira de Geraldo ficou apavorada, não conseguia nem informar aos socorristas qual era o nome da vítima, que estava com o corpo arroxeado devido à descarga elétrica. Geraldo teve uma parada cardíaca, foi reanimado e encaminhado para o Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, em Laguna. Com o quadro clínico grave, ele acabou sendo transferido na noite de sexta-feira para o Hospital Socimed, em Tubarão.
Uma mulher que estava recolhendo roupas do varal de casa nas proximidades do incidente viu o raio caindo e ouviu algumas pessoas gritando por socorro. “Foi muito forte e um estouro bem alto. Jamais vi um raio destes antes e tão de perto. Assim que caiu, já vi as pessoas que estavam na rua saindo correndo para socorrer alguém e gritando que um homem havia sido atingido. Levei um susto na hora”, revela a mulher.
Segundo o sargento Soares, os banhistas e turistas precisam ter mais cuidado. “Algumas pessoas não têm medo do perigo. Mesmo com todas as informações veiculadas na imprensa, ainda existem aqueles que permanecem na água e em locais descampados durante temporais. Isso é um absurdo e uma imprudência com a vida”, afirma Soares.
Ano de 2008 tem recorde de morte por raios
O tempo havia fechado, as nuvens estavam escuras e diversos raios caíam no mar na tarde de sexta-feira. Os guarda-vidas passaram a chamar a atenção dos banhistas para saírem da água e para procurar um local seguro. A atenção das pessoas que estavam mais distantes era chamada através de um apito, até que a chuva começou forte e os avisos foram interrompidos. Cerca de cinco minutos depois o raio caiu na faixa de areia e atingiu o argentino Geraldo.
Os bombeiros Erimar da Rosa e Antônio Eduardo dos Santos viram a cena e correram para tentar socorrer a vítima. “Eles realizaram os primeiros socorros e fizeram massagem cardíaca. Ao fazer o boca-a-boca sentiram um gosto de queimado. A vítima chegou a ser encaminhada com vida ao hospital somente porque foi socorrida a tempo. Se os dois bombeiros não tivessem agido corretamente, ele não teria sobrevivido. Não podemos afirmar que o raio atingiu ele, pode ter caído na areia, mas pelas condições da vítima é bem provável que a descarga tenha passado pelo corpo dele”, comenta o sargento do Corpo de Bombeiros de Laguna, Sandro Luiz Batista Soares.
A companheira de Geraldo ficou apavorada, não conseguia nem informar aos socorristas qual era o nome da vítima, que estava com o corpo arroxeado devido à descarga elétrica. Geraldo teve uma parada cardíaca, foi reanimado e encaminhado para o Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, em Laguna. Com o quadro clínico grave, ele acabou sendo transferido na noite de sexta-feira para o Hospital Socimed, em Tubarão.
Uma mulher que estava recolhendo roupas do varal de casa nas proximidades do incidente viu o raio caindo e ouviu algumas pessoas gritando por socorro. “Foi muito forte e um estouro bem alto. Jamais vi um raio destes antes e tão de perto. Assim que caiu, já vi as pessoas que estavam na rua saindo correndo para socorrer alguém e gritando que um homem havia sido atingido. Levei um susto na hora”, revela a mulher.
Segundo o sargento Soares, os banhistas e turistas precisam ter mais cuidado. “Algumas pessoas não têm medo do perigo. Mesmo com todas as informações veiculadas na imprensa, ainda existem aqueles que permanecem na água e em locais descampados durante temporais. Isso é um absurdo e uma imprudência com a vida”, afirma Soares.
Ano de 2008 tem recorde de morte por raios
TUBARÃO – Um aumento no número de mortes causadas por raios foi registrado em 2008, segundo um levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os dados apontam 75 mortes no ano passado e 47 em 2007. Em 2009, a previsão é de que o número de raios se mantenha estável em relação a 2008.
De acordo com dados do levantamento, São Paulo foi o Estado onde foram registrados o maior número de casos, seguido por Ceará, Minas Gerais e Alagoas e Rio Grande do Sul. Por regiões, o Sudeste teve a maior porcentagem, seguido pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. O maior número de casos aconteceu entre homens adultos, com uma incidência de 76%, principalmente os que estavam trabalhando na zona rural, onde foram atingidos cerca de 30% das vítimas. No verão foram registrados 61% das ocorrências, seguido da primavera, com 23%. A maioria, 63% dos registros, ocorreu na zona rural, outros 22% na zona urbana, 10% em rodovias e 5% no litoral.
Cuidados - Existem inúmeras dicas para evitar ser vítima de um raio. Segundo o engenheiro eletrônico e de segurança do trabalho, Thomaz Londero Moojen, sempre que o tempo apresentar possibilidades de tormenta o ideal é procurar um local seguro, como a casa ou o carro. “O raio não precisa atingir exatamente a pessoa para que ela sofra as conseqüências da descarga elétrica. Um raio não muito forte tem uma grande potência e atinge uma área grande. Vítimas com problemas de saúde são as que mais sofrem, porque com a descarga a doença se agrava”, comenta Thomaz, que também é presidente da Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos.
Além de não ficarem em local descampado ou na água, as pessoas não devem usar metais e relógios durante tempestades, ficar embaixo de guarda-sol e embaixo de árvores. “Algumas pessoas ficam jogando futebol na praia esperando a chuva, e isso também é um risco, não devendo ser feito. O local mais seguro é dentro do carro, depois é em casa, e jamais em um campo ou montanha. Nós somos pára-raios e temos que ter cuidados durante a formação de tempestades”, alerta Thomaz.
Deve ser evitado também o manuseio de eletrodomésticos como ferros de passar roupas, tostadeiras ou batedeiras, porque o raio pode seguir o fio. Torneiras e canos também são objetos condutores de eletricidade. O telefone só deve ser usado em caso de emergências. Se estiver em campo aberto, a dica é permanecer agachado, mas sem deitar no solo, pois a terra úmida é condutora de eletricidade.
Para o engenheiro o que aconteceu com o argentino Geraldo Rosa, 47 anos, na tarde de sexta-feira, em Laguna, pode voltar a ser registrado. “Isso acontece muito no Brasil, que é um país de forte calor, o que possibilita raios no fim dos dias com as chuvas de verão. E o Geraldo só sobreviveu porque foi socorrido a tempo. Quando uma pessoa leva um choque, o coração fica fibrilando (fora de ritmo), e as vítimas só têm chances de sobreviver se receberem os primeiros socorros logo no início, como aconteceu com ele”, conta Thomaz.
**Fonte: http://www.diariodosul.com.br/
De acordo com dados do levantamento, São Paulo foi o Estado onde foram registrados o maior número de casos, seguido por Ceará, Minas Gerais e Alagoas e Rio Grande do Sul. Por regiões, o Sudeste teve a maior porcentagem, seguido pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. O maior número de casos aconteceu entre homens adultos, com uma incidência de 76%, principalmente os que estavam trabalhando na zona rural, onde foram atingidos cerca de 30% das vítimas. No verão foram registrados 61% das ocorrências, seguido da primavera, com 23%. A maioria, 63% dos registros, ocorreu na zona rural, outros 22% na zona urbana, 10% em rodovias e 5% no litoral.
Cuidados - Existem inúmeras dicas para evitar ser vítima de um raio. Segundo o engenheiro eletrônico e de segurança do trabalho, Thomaz Londero Moojen, sempre que o tempo apresentar possibilidades de tormenta o ideal é procurar um local seguro, como a casa ou o carro. “O raio não precisa atingir exatamente a pessoa para que ela sofra as conseqüências da descarga elétrica. Um raio não muito forte tem uma grande potência e atinge uma área grande. Vítimas com problemas de saúde são as que mais sofrem, porque com a descarga a doença se agrava”, comenta Thomaz, que também é presidente da Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos.
Além de não ficarem em local descampado ou na água, as pessoas não devem usar metais e relógios durante tempestades, ficar embaixo de guarda-sol e embaixo de árvores. “Algumas pessoas ficam jogando futebol na praia esperando a chuva, e isso também é um risco, não devendo ser feito. O local mais seguro é dentro do carro, depois é em casa, e jamais em um campo ou montanha. Nós somos pára-raios e temos que ter cuidados durante a formação de tempestades”, alerta Thomaz.
Deve ser evitado também o manuseio de eletrodomésticos como ferros de passar roupas, tostadeiras ou batedeiras, porque o raio pode seguir o fio. Torneiras e canos também são objetos condutores de eletricidade. O telefone só deve ser usado em caso de emergências. Se estiver em campo aberto, a dica é permanecer agachado, mas sem deitar no solo, pois a terra úmida é condutora de eletricidade.
Para o engenheiro o que aconteceu com o argentino Geraldo Rosa, 47 anos, na tarde de sexta-feira, em Laguna, pode voltar a ser registrado. “Isso acontece muito no Brasil, que é um país de forte calor, o que possibilita raios no fim dos dias com as chuvas de verão. E o Geraldo só sobreviveu porque foi socorrido a tempo. Quando uma pessoa leva um choque, o coração fica fibrilando (fora de ritmo), e as vítimas só têm chances de sobreviver se receberem os primeiros socorros logo no início, como aconteceu com ele”, conta Thomaz.
**Fonte: http://www.diariodosul.com.br/
Foto: praia do Mar Grosso - Laguna
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