domingo, 9 de março de 2008

GOLPE ?



Veja bem quando ir ao açougue, supermercado ou mercearia para comprar um franguinho para fazer aquele almoço gostoso. Não é de hoje que muita gente desconfiava e comentava sobre o excesso de água em algumas marcas de frango, em especial o congelado e que costuma apresentar um preço inferior ao praticado no mercado em geral. Pois a adição de água ao frango para ficar mais pesado, está sendo constatada em algumas marcas que estão a venda em alguns supermercados de Garopaba e região, fique de olho!


Veja só o que trás a reportagem de um jornal da cidade de Tubarão.


Consumidor lesado deve reclamar, denunciar.
Tubaronense comprou um pacote de frango de 1,5 quilo: 33% era água. Como o frigorífico é de fora do estado, a Cidasc não tem como intervir, e multar. A orientação é acionar o Ministério Público.


Mesmo com o Código de Defesa do Consumidor, muitos brasileiros ainda são prejudicados por golpes, propagandas enganosas. Foi o que ocorreu com o vendedor Paulo Henrique Coelho, morador de Tubarão. Ele foi às compras com a esposa, Jucélia, e levou para casa quatro pacotes de frango com 1,5 quilo cada. “O preço estava bom, R$ 1,99 o quilo. Mas foi um barato que saiu caro”, relata. Quando a sogra de Paulo Henrique foi cozinhar o frango, veio a surpresa. “Colocamos o frango para descongelar e não parava de sair água. Resolvemos colocar a água em copos. Enchemos dois de 250 mililitros”, conta. Segundo Paulo, foi a primeira vez que isso ocorreu com eles. “Nunca tínhamos visto nada igual. Foi a primeira e última vez que compramos produtos desta marca”, afirma. O pacote de 1,5 quilo era composto por duas coxas e duas sobrecoxas, mas 33% era água. O frango foi abatido e embalado por uma empresa do interior de São Paulo. Paulo Henrique pensou em voltar ao supermercado onde fez as compras, mas desistiu. “Perdi a nota fiscal. Queria trocar o produto e alertá-los do problema. Não acho justo pagar por algo que não recebi de fato”, justifica. Para a presidenta da Associação das Donas de Casa e Defesa do Consumidor (Adocon), Reneuza Borba, ele deveria ter voltado, sim, ao supermercado. “O revendedor é solidário neste caso. Ele poderia também acionar a vigilância sanitária e a Cidasc, além dos órgãos de proteção ao consumidor”, esclarece. Paulo Henrique poderia ainda registrar um boletim de ocorrência, porque ele foi lesado e o Código de Defesa do Consumidor descumprido. *


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