Notícias dão conta que uma determinada marca de borracha muito usada por estudantes de nosso país, estaria contaminada com material tóxico e que o mesmo poderá causar problemas a saúde de humanos, vejam a nota a seguir:
Borracha da Faber-Castell é reprovada em teste
TUBARÃO - Na hora de escolher os produtos que integram a extensa lista do material escolar, nem todo mundo se atenta para um detalhe: o material que as crianças usam é atóxico? Para tentar ajudar os pais, a Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) testou alguns artigos usados pelos pequenos durante o ano letivo e acabou encontrando problemas num dos acessórios mais utilizados: a borracha.
A borracha TK Plast, da cor branca e amarela, da marca Faber-Castell, foi reprovada por apresentar 50 vezes mais ftalatos que o limite permitido. A substância química é usada como aditivo de plástico para tornar o produto maleável.
O apagador pode ser encontrado facilmente nas papelarias e é um dos mais vendidos em todo o mundo. Na Europa, há limitação em lei para que nenhum produto tenha concentração de ftalatos superior a 0,1% do peso do material. No Brasil, porém, não há qualquer proibição ou limitação ao seu uso. "Descobri essa semana sobre esse incidente. Ainda estamos entrando em contato com a fábrica para discutir o que pode ser feito e se realmente a borracha apresenta essa substância", afirma a proprietária da papelaria Three'D, Karine Runchi.
Além de ser um tipo de material considerado potencialmente cancerígeno, o ftalatos, em longo prazo, pode gerar danos ao fígado, aos rins, pulmão e anormalidades no sistema reprodutivo. Com a descoberta, a Pro Teste exigiu a retirada imediata do produto do mercado. Em nota, a Faber-Castell informou que esse componente foi retirado da fórmula das borrachas no final do ano passado. No entanto, os produtos não trazem a data de fabricação nem o número do lote nas embalagens. "Esses detalhes não constam na caixa que recebemos do distribuidor. Por isso fica difícil saber quando elas foram fabricadas e qual o andamento que daremos a partir de agora, com a divulgação da notícia", argumenta Karina. Por esse motivo questionado pela empresária tubaronense, a Pro Teste também exige que os novos produtos tragam estas informações nos rótulos.]
Outro lado - A Faber-Castell informa em seu site (www.faber-castell.com.br) que as borrachas TK Plast sempre estiveram em conformidade com as normas em vigência do Inmetro e receberam a aprovação de órgãos de controle toxicológico e de qualidade de produto dos EUA em 2003 e 2004, respectivamente. Eles ainda informam que em fevereiro de 2000 a Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional para Pesquisa de Câncer, retirou o DOP, tipo de ftalato utilizado nas borrachas TK Plast, da lista de possíveis agentes promotores de câncer.
Caso haja dúvidas a respeito, o consumidor pode entrar em contato pelo telefone 0800-772-0025 ou obter informações sobre trocas no site do empreendimento. A empresa, no entanto, não caracterizou a ação como um recall.
Fonte: www.diariodosul.com.br
A borracha TK Plast, da cor branca e amarela, da marca Faber-Castell, foi reprovada por apresentar 50 vezes mais ftalatos que o limite permitido. A substância química é usada como aditivo de plástico para tornar o produto maleável.
O apagador pode ser encontrado facilmente nas papelarias e é um dos mais vendidos em todo o mundo. Na Europa, há limitação em lei para que nenhum produto tenha concentração de ftalatos superior a 0,1% do peso do material. No Brasil, porém, não há qualquer proibição ou limitação ao seu uso. "Descobri essa semana sobre esse incidente. Ainda estamos entrando em contato com a fábrica para discutir o que pode ser feito e se realmente a borracha apresenta essa substância", afirma a proprietária da papelaria Three'D, Karine Runchi.
Além de ser um tipo de material considerado potencialmente cancerígeno, o ftalatos, em longo prazo, pode gerar danos ao fígado, aos rins, pulmão e anormalidades no sistema reprodutivo. Com a descoberta, a Pro Teste exigiu a retirada imediata do produto do mercado. Em nota, a Faber-Castell informou que esse componente foi retirado da fórmula das borrachas no final do ano passado. No entanto, os produtos não trazem a data de fabricação nem o número do lote nas embalagens. "Esses detalhes não constam na caixa que recebemos do distribuidor. Por isso fica difícil saber quando elas foram fabricadas e qual o andamento que daremos a partir de agora, com a divulgação da notícia", argumenta Karina. Por esse motivo questionado pela empresária tubaronense, a Pro Teste também exige que os novos produtos tragam estas informações nos rótulos.]
Outro lado - A Faber-Castell informa em seu site (www.faber-castell.com.br) que as borrachas TK Plast sempre estiveram em conformidade com as normas em vigência do Inmetro e receberam a aprovação de órgãos de controle toxicológico e de qualidade de produto dos EUA em 2003 e 2004, respectivamente. Eles ainda informam que em fevereiro de 2000 a Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional para Pesquisa de Câncer, retirou o DOP, tipo de ftalato utilizado nas borrachas TK Plast, da lista de possíveis agentes promotores de câncer.
Caso haja dúvidas a respeito, o consumidor pode entrar em contato pelo telefone 0800-772-0025 ou obter informações sobre trocas no site do empreendimento. A empresa, no entanto, não caracterizou a ação como um recall.
Fonte: www.diariodosul.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário